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Mostrando postagens com o rótulo poemas

Poema gótico "Coração Novo"

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O que farei com um coração arrebentado? Pisoteado pelos cascos de bestas selvagens. Os ferimentos e a sujeira o infeccionaram. Vulnerável em estigmas cruéis ele se abre.   Música alguma subirá novamente ao coração. Boas lembranças apagadas com desastres. Um poço sem água com pestilências se formou. Trevas e mazelas importunamente se alojaram.   Digam: O que farei com esse coração? Era formoso, promovia amor e bondade. Mas converteu-se à dor e ao lamento.   A infecção da destruição o corrompeu. Tornando-o fúnebre, frio e cauteloso. Bate o coração; infindável sofrimento.

Poema gótico "O Discurso de Satã"

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Satã: Sempre presente O observo cautelosamente Emergiu da terra uniforme. O deixarei assim- disforme. Dar-te-ei palavras universais. Amor, Dinheiro e Paixão. Faça mantras e magias. Meu escravo sem visão! O Homem: Tenho percorrido a Terra. Cantado com as nações. A todas acendo velas. Em nenhuma estive são. A doença me consome. O cansaço me acompanha. E tu onde estavas, cão? Satã: Não me viste à noite? Eu estava a te olhar... Ofereci a teu ventre bebida. E contigo fui deitar... Violentou-me a noite toda! E não me fez delirar! Já esqueceste os amores? Meu escravo e vilão! O Homem: O conheço; sei que mente! Aquela donzela assim quis. Satisfiz os desejos dela. E ainda pediu bis. Não foi amor! Foi desejo! Carne com carne humana Fogo e luxuria na cama. Tu és um vacilão! Satã: Não ofenda o teu mestre! Sou príncipe da razão. Governo por séculos mentes. Nenhuma me diz: não! A todos convenço à força. Tenh...

Poema "A Viela"

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Poema "A dádiva de Amar"

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Que dádiva divina deleitar-se no amor! Sonhos; contrações; sensações; sussurros. Corpos amáveis artisticamente se amam. Sentidos apurados; sensíveis; transpirando. Que dadiva divina arder em amor. Carne, sangue, suor e muito calor. A presentei com um corpo em chamas. Desejei-te com um toque inovador. Que dádiva divina enlouquecer de amor. Entregaste teu corpo para que eu o usasse. Como um animal sedento eu o devorei. Fiz de ti minha presa, meu amor cativo. Que dádiva divina gemer de amor. O amor sem puritanismo, selvagem, O instinto livre de uma boa sociedade. Ouço teus gemidos, vejo tua flor queimar. Que dádiva divina viver com amor. Este corpo que vos foi dado é divino. É instintivo, criativo e carece de carinho. Ame meu corpo, mas não exija meu amor.

Poema "Águas do Lago"

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Tela: Eduardo Mecenero Tuas águas têm as cores das ervas daninhas. Tuas vielas têm as pedras sem simetria. Teus arredores têm as montanhas montanhosas. O teu ventre não gera filho sem glória. São as pedras que não servem de tropeço. São elas sem elegância ou nobreza real. São humildes no alicerce e não tem preço. Como a pedra deste reino não há igual. Deste lago não se pode beber da água. É exclusiva de repteis, e de seres pantanais. Se dela provar e não for bicho desfalece. É água venenosa para os simples mortais. Oh! Nobre Lago tu tens a água boa. Dar de beber aos teus: os pobres e marginais.

Poema "Quando Escrevo"

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Escrevo por necessidade Não consigo por vaidade Tentarei explicar... As palavras bailam  Se formam e se encaixam As vejo em cores centenas  dezenas unidades involuntariamente transformam meus sentidos meu olhar sobre o mundo meus absurdos sentimentos ocultos um olhar diferente um olhar bondoso às vezes cruel sentimental consigo bailar junto a frenética dança  são palavras frases  orações preces então escrevo a tinta e papel expressar materializar palavras de um transe. Rogério Batista