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Poema "Oh, Madalena!"

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    Oh, Madalena! Oh, Madalena! Se tu não amas pra quê seduzir? Tu queres toda a atenção do mundo. Tudo pra ti é se divertir. Oh, Madalena! Oh, Madalena! Quando me declarei a ti. Tu colocaste a mão na cintura. E despojada começaste a rir. Quando caminha pela rua afora. Mexe os cabelos, mexe os quadris. O teu olhar altivo me fascina. Oh, Madalena! Por que és assim? Um dia desses eu ainda te pego! Tu és a mulher certa para mim. Porque eu vou ti pegar de jeito. E quero vê se vai rir de mim. Oh, Madalena! Oh, Madalena! Tu cheira a pimenta com jasmim. Meu coração tu arrancou do peito. E escreveste o teu nome e fim. Mulher bandida estou definhando. Oh, Madalena tem pena de mim. Sou homem mole para teu encanto. Oh, Madalena não me deixe assim Oh, Madalena me dar o que quero. Estou desgostoso desse vai e vem. Vem matar a sede desse homem. T...

Poema gótico "Regina do Inferninho"

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Desde pequena ela alvoroçava. Aos quinze já era desmantelada. Era o terror do pobre professor. Que nas aulas noturnas lamentava. Regina quando chegava no Inferninho. Era a graça e alegria da casa. Mimada a bonitinha ria alto. Usava batom vermelho e se penteava. Ao dormir ouvia risos e tilintares. Apenas não sabia se elas amavam Mas já tinha decidido seu futuro: Gemeria alto a ecos pelos ares. Regina formosa de corpo quente a provocar. Era um mercado de viajantes solitários. Uma flor de perfume enigmático Uma tentação nas noites de luar. Regina não reclamou sequer por um dia. Se era do trecho ou se caiu na vida. Sabe-se que quando ela passa. Segure-se o homem que a ela avistar. Oh! Regina amada e sem amor! Tu nem na idade das rugas joviais. Não lamenta nem se esvanece. Agraciada de ausência de pudor. No Inferninho dos anjos de luxuria. Entre bebidas, gargalhadas e confusões. Regida pela beleza das nuances transcenden...