Poema gótico "Coração Novo"
O que farei com um coração arrebentado? Pisoteado pelos cascos de bestas selvagens. Os ferimentos e a sujeira o infeccionaram. Vulnerável em estigmas cruéis ele se abre. Música alguma subirá novamente ao coração. Boas lembranças apagadas com desastres. Um poço sem água com pestilências se formou. Trevas e mazelas importunamente se alojaram. Digam: O que farei com esse coração? Era formoso, promovia amor e bondade. Mas converteu-se à dor e ao lamento. A infecção da destruição o corrompeu. Tornando-o fúnebre, frio e cauteloso. Bate o coração; infindável sofrimento.