Poema "A dádiva de Amar"


Que dádiva divina deleitar-se no amor!
Sonhos; contrações; sensações; sussurros.
Corpos amáveis artisticamente se amam.
Sentidos apurados; sensíveis; transpirando.

Que dadiva divina arder em amor.
Carne, sangue, suor e muito calor.
A presentei com um corpo em chamas.
Desejei-te com um toque inovador.

Que dádiva divina enlouquecer de amor.
Entregaste teu corpo para que eu o usasse.
Como um animal sedento eu o devorei.
Fiz de ti minha presa, meu amor cativo.

Que dádiva divina gemer de amor.
O amor sem puritanismo, selvagem,
O instinto livre de uma boa sociedade.
Ouço teus gemidos, vejo tua flor queimar.

Que dádiva divina viver com amor.
Este corpo que vos foi dado é divino.
É instintivo, criativo e carece de carinho.
Ame meu corpo, mas não exija meu amor.

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